O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) relativo a outubro recuou 0,25% na margem, resultado abaixo das expectativas de mercado (a mediana da Broadcast apontava +0,10%).
A média móvel trimestral ficou ligeiramente negativa (-0,2%), ainda que indique um ritmo de perda mais moderado do que o observado nos meses anteriores. Na comparação interanual, houve nova desaceleração, com alta de 0,4%.
Pelas aberturas, a queda foi relativamente disseminada, com destaque negativo para a indústria (-0,7%) e para os serviços (-0,2%). Em sentido oposto, a agropecuária apresentou avanço expressivo na margem (+3,1%), atenuando parcialmente o resultado agregado. Excluindo o setor agropecuário, o IBC-Br ex-agro registrou retração de 0,3% no mês.
Em contraste com os dados antecedentes do IBGE (especialmente indicadores de comércio e serviços, que mostraram variações positivas em outubro), o IBC-Br sugere queda moderada da atividade na margem, reforçando a leitura de perda de tração no início do quarto trimestre.
O ASA mantém a projeção de PIB próximo de zero no 4º trimestre de 2025, em linha com o cenário de desaceleração gradual da atividade doméstica observado ao longo do segundo semestre de 2025.