macroeconomia

A mudança na perspectiva de crescimento global após tarifas

Gráfico da semana mostra das estimativas do FMI para a atividade econômica no mundo
14 de novembro de 2025

O presidente americano Donald Trump confirmou em 2 de abril que aplicaria tarifas recíprocas sobre produtos de diversos países.

Em meio à incerteza, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na época um relatório com estimativas para desaceleração do crescimento global, projetando como seria um impacto mais modesto e outro mais significativo.

Desde então, os EUA negociaram acordos comerciais com uma série de países e concederam exceções. Como resultado, o aumento das tarifas e o efeito disso tem sido menor que o esperado.

O FMI projeta agora crescimento de 3,2% da economia global este ano e de 3,1% em 2026, uma queda de 0,2 pp em relação à projeção do começo do ano.

"A experiência passada sugere que pode levar muito tempo até que o quadro completo apareça. Até agora, a incidência das tarifas parece recair diretamente sobre os importadores dos EUA, com os preços de importação (excluindo tarifas) praticamente inalterados e aumentos limitados nos preços ao varejo", destaca o FMI em seu relatório World Economic Outlook (WEO) de outubro.

Segundo o FMI, os EUA ainda podem, contudo, repassar esses custos aos consumidores americanos — como alguns já começaram a fazer — e o comércio pode se redirecionar de forma permanente, resultando em "perdas de eficiência global".

Fonte: FMI

Usamos dados pessoais e cookies para analisar o uso de nosso site, direcionar conteúdos e anúncios personalizados e aprimorar a sua experiência. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa política de privacidade e política de cookies.