A expectativa do mercado, e também do time de macroeconomia do ASA, é de que o Copom (Comitê de Política Monetária) inicie o corte da Selic no primeiro trimestre de 2026. Mesmo com a expectativa de cortes graduais, o nível das taxas de juros reais e nominais deve continuar elevado em termos históricos.
Esse cenário, somado a um crescimento econômico moderado, tende a manter a demanda das empresas por financiamento via mercado de capitais, favorecendo novas emissões, segundo Caio Crepaldi, head de fundos de crédito privado do ASA.
Embora os spreads estejam baixos, carregar esses papéis pode ser uma boa estratégia no médio e longo prazo, especialmente para quem busca estabilidade de fluxo e retorno acima do CDI com gestão ativa do risco.
Pessoa física deve manter ou ampliar a exposição?
Depende do perfil e do horizonte do investidor, observa Crepaldi.
“Crédito privado segue fazendo sentido como parte de uma carteira diversificada, com exposição calibrada ao apetite de risco”, explica.
Assim como em outras classes, a decisão deve considerar a relação risco e retorno, privilegiando produtos com boa diversificação, transparência e gestão ativa, sobretudo em momentos de maior incerteza.